20.12.11



Oferenda

Sou feliz com o que tenho.
Pois pouco foi- me oferecido.
Não sou nem mais feliz do que os contentes;
Nem mais triste que os aborrecidos.

Carrego no peito o vazio,
Daquilo que nunca me preencheu,
Se vivo, ou morro a cada dia;
É porque meu peito nunca se ergueu.

A oferenda da vida é vasta.
De sol e música passam meus dias.
Do amor que outrora pede passagem;
De uma vida em busca de alegria.

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