Não sei quantas almas tive.
Cada uma delas eu perdi.
O que sobrou de mim hoje,
Rasga, queimando e destruindo
Aquele pouco que ficou.
Procuro em círculos, e não acho.
Percorro por todo o vale,
Em busca de uma só delas
Que me traga de volta a alegria.
Cansaço, dor, medo, raiva.
Todo o conjunto de mim.
Atrás de cada árvore, escondidas.
Vagam pelas sombras e pelo frio,
De um vale gélido e sem vida.
Não sei se as desejo ter de volta.
Se devo temer, a escuridão e o pavor.
Ficarei aqui sentada!
Esperando e sofrendo... o que restou.